Emília Ferreiro, psicóloga e pedagoga argentina, é uma das maiores influências para educadores e toda comunidade escolar quando se trata de níveis de alfabetização.
Segundo Emília, a construção do conhecimento da leitura e da escrita tem uma lógica individual, embora aberta à interação social, na escola ou fora dela.
No processo, a criança passa por etapas, com avanços e recuos, até se apossar do código linguístico e dominá-lo.
De acordo com a teoria da Psicogênese da língua e da escrita, toda criança passa por quatro fases até que esteja alfabetizada. São elas:
PRÉ-SILÁBICO
Neste primeiro nível, a criança começa perceber que a escrita representa aquilo que é falado. Ela tenta se aventurar pela escrita e por meio da reprodução de rabiscos e desenhos. Ainda não consegue relacionar as letras, com os sons da língua falada.
SILÁBICO
Nesse nível a criança começa a perceber a correspondência entre as letras daquilo que é falado. Interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada uma, cada sílaba representa uma letra.
SILÁBICO-ALFABÉTICO
Começa a compreender que as sílabas possuem mais que uma letra (fará a transição de ora utilizar uma letra para cada sílaba, ora reconhecer os demais fonemas das palavras e passar a empregá-los). Mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas;
ALFABÉTICO
Última hipótese relacionada a alfabetização. Já consegue reproduzir adequadamente todos os fonemas de uma palavra, caracterizando a escrita convencional. Domina, enfim, o valor das letras e sílabas.
Fonte: Livro CULTURA ESCRITA E EDUCAÇÃO, de Emília Ferreiro.
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